Chovia naquele poema,
Naquela cidade de Brest.
Era uma chuva triste
Porque te tinha perdido.
Perdi-te sem nunca te ter
Foste minha sem nunca me ver
Lembras-te?
Agora não estás.
A chuva continua a cair,
A vida segue como um riacho
Feito da chuva que caiu sobre a cidade de Brest
Mas é um riacho triste
Porque já não estás
E a chuva cai
Sobre todas as cidades do Mundo
Sobre todas as Barbaras do Mundo;
e nesses Lugares que só conheço em sonhos,
a chuva cai, como na cidade de Brest.
Madrid, 1997
Sem comentários:
Enviar um comentário