Como quase todos os dias ele entra no café cerca das oito e
meia da manhã depois de estacionar o mais perto possível da porta.
- Bom dia
- Bom dia
- Queria um café por favor
(…)
- Curto, está bem?
- OK!
- Aqui está
- Obrigado
Ele toma o café lentamente
(…)
- Quanto é se faz favor?
- Setenta cêntimos
Todos os dias pergunta o preço de forma mecânica sabendo
perfeitamente o preço do café naquele sitio.
Retira duas moedas do bolso e pousa no balcão.
- Até amanhã
(…)
Ninguém responde
Ele sai do café lentamente; já cá fora acende um cigarro e depois de dar uma longa passa, caminha para o carro.
(...)
Parece uma historia sem história mas se fosse chá em vez de
café, seria completamente diferente
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