Com o ano a acabar e passada a euforia consumista do Natal,
chega a altura dos votos e promessas de Ano Novo. Promessas muitas vezes
repetidas, muitas vezes mentidas e que valem tanto a 31 de Dezembro como a 5 de
Maio.
Mais de promessas e mais que mentiras, neste final de ano,
gostava de agradecer o ano que acaba. Agradeço porque vivi-o!
Vivi-o como vivi os anos anteriores? Não!
Vivi-o como vivi 2017 e como não viverei seguramente 2018. De
uma forma única porque também únicos, foram os momentos que passei. Em 2018
acabaram coisas, começaram outras e continuaram muitas outras coisas.
Tento sair de cada ano mais rico que no ano anterior, mais
rico de experiência, mais rico de sabedoria, mais rico de pessoas, mais rico
de Vida.
Por 2017 passaram muitas pessoas, muitos lugares e muitos
sentimentos, que poderão voltar ou não em 2018; Se não voltarem que venham
outros que me enriqueçam e me preencham.
Chorei em 2017 e chorarei em 2018.
Ri em 2107 e rirei em 2018.
Amei em 2017 e Amarei em 2018.
Mas o melhor de tudo é que 2018 será diferente de 2017 e crescerei,
em 2018, mais um pouco.
No atolado de coisas, sentimentos, pessoas, lugares, Amores
e Desamores, que se vão juntando no enorme sótão que é a minha vida, sempre
caberão mais coisas que irão enriquecer o espólio que vou partilhando, mas que
irá comigo.
Quando colocar alguma coisa nova lá, irei sem querer, revisitar
antigas memórias, coisas esquecidas que vão ganhando pó. Mas que são a fortuna que fui acumulando há muitos anos. Uma fortuna feita de alegrias, tristezas,
sofrimento, partilha, Amor e Vida, sobretudo Vida.
Se conseguir em 2018, fazer com que este espólio seja acrescido
e partilhado com aqueles que se cruzarem comigo e que fazem parte da minha
vida, como sempre o tentei fazer, então, 2018 será um ano BOM.
Feliz 2018.